Em comparação ao relatório de 2020, observou-se a estagnação no combate à corrupção em todas as regiões do mundo.
As primeiras e as últimas posições do ranking geral foram ocupadas pelos mesmos países do ano anterior. No topo do ranking, as pontuações mais altas pertencem à Dinamarca (88), Finlândia (88), Nova Zelândia (88), Noruega (85), Singapura (85) e Suécia (85). Enquanto os mais críticos são Sudão do Sul (11), Síria (13), Somália (13), Venezuela (14).
Na região das Américas, os melhores desempenhos foram atingidos pelo Canadá (74), Uruguai (73), Chile (67) e EUA (67). Por outro lado, as últimas posições foram ocupadas pela Venezuela (14), Nicarágua (20) e Haiti (20).
De acordo com a Organização, combater a corrupção é essencial para dar fim às violações de direitos humanos e ao declínio da democracia. Para isso, eles pontuam 4 medidas que os cidadãos precisam exigir de seus governos:
- Garantia de direitos necessários para que se possa fazer cobranças, como liberdades de expressão, associação e reunião;
- Fortalecimento das instituições fiscalizadoras do poder, como agências anticorrupção e tribunais de contas;
- Combate à corrupção transnacional; e
- Garantia do direito à informação sobre gastos do governo.